LITERATURA E CULINÁRIA
Paloma Amado
e
seu
livro
de
receitas
( casa de Jorge Amado)
A frase de Jorge Amado: “A literatura alimenta o espírito e a alma e a cozinha alimenta os personagens”, inspirou a autora Paloma Amado a relançar o livro de receitas que alimentaram os personagens dos livros do seu pai, Jorge Amado. Em seus romances, o autor fala do mar, do sertão, das lavouras de cacau e de seus coronéis.
Paloma procurou resgatar essa mesa que povoou a literatura do seu pai, pesquisando por seis anos e finalmente podemos ver o resultado dessa pesquisa e também ver uma observação muito conhecida do seu pai: “Personagem tem de ser vivo, de carne e osso. Se não comer, morre”. Por causa desse comentário do seu pai, Paloma Amado quis misturar culinária com literatura e para isso resgatou preciosidades como: “Na pobre cozinha, Gabriela fabricava riquezas: acarajés de cobre, abarás de prata, o mistério de ouro do vatapá”.
Em Quincas Berro d/Água, a autora encontrou as peixadas e moquecas de arraia, com os grandes almoços nas casas dos coronéis, em Terras do Sem Fim e a Fome retratados em Seara Vermelha, onde se comia de tudo ... gato, cobra, papagaio ... na travessia pelo sertão. Mas o livro Tendas dos Milagres, foi o que mais reforçou a idéia da autora de misturar culinária com literatura.
Afinal, como já sabemos “ personagens são de carne e osso e tem que comer, senão morrem”. Essa é uma boa maneira de dizer que aquilo que lemos muitas vezes corresponde àquilo que somos.
(Revista Globo Rural, Ed. 246, Abril 06, Editora Globo S.A)
Paloma procurou resgatar essa mesa que povoou a literatura do seu pai, pesquisando por seis anos e finalmente podemos ver o resultado dessa pesquisa e também ver uma observação muito conhecida do seu pai: “Personagem tem de ser vivo, de carne e osso. Se não comer, morre”. Por causa desse comentário do seu pai, Paloma Amado quis misturar culinária com literatura e para isso resgatou preciosidades como: “Na pobre cozinha, Gabriela fabricava riquezas: acarajés de cobre, abarás de prata, o mistério de ouro do vatapá”.
Em Quincas Berro d/Água, a autora encontrou as peixadas e moquecas de arraia, com os grandes almoços nas casas dos coronéis, em Terras do Sem Fim e a Fome retratados em Seara Vermelha, onde se comia de tudo ... gato, cobra, papagaio ... na travessia pelo sertão. Mas o livro Tendas dos Milagres, foi o que mais reforçou a idéia da autora de misturar culinária com literatura.
Afinal, como já sabemos “ personagens são de carne e osso e tem que comer, senão morrem”. Essa é uma boa maneira de dizer que aquilo que lemos muitas vezes corresponde àquilo que somos.
(Revista Globo Rural, Ed. 246, Abril 06, Editora Globo S.A)